Sempre me perguntei: como seria se outra pessoa pudesse ver o que estou sentindo? No intuito de responder a esta pergunta, comecei meus estudos com a pintura, onde exponho temas do inconsciente feminino e a fragilidade do corpo, trazendo meus próprios dilemas como um espelho das minhas experiências refletidas nas obras. No intuito de me conectar ao mundo, tenho desenvolvido minha arte como um idioma próprio, onde corpos partidos e quebrados são minhas palavras, buracos e frestas que atravessam dimensões são minha fala. Tudo isso é interligado por galhos verdes que insistem em crescer e tomar conta da paisagem, num abraço quase sufocante. Através destas imagens, transmito a amplitude de tudo o que sinto, penso e entendo do mundo.